segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL E UM NOVO ANO DE MUITAS CONQUISTAS!

Caríssima(o),

Prestes a adentrarmos na última semana do ano, gostaria de desejar à todos que este Natal traga a energia do renascimento e que em 2015 possamos construir um novo período onde saibamos agradecer mais, tornar realidade os nossos sonhos, valorizar mais as pessoas pela grandeza interior, incentivar as famílias a fortalecerem a união, sermos inspiração para uma sociedade mais justa, ajudar a diminuir as grandes desigualdades sociais, praticar e defender sempre o bem e a verdade, abolir o medo de nossas vidas, viver cada dia sem ansiedade em relação ao futuro, ser mais amigo, cordial, amável, alegre e, principalmente...

... incentivar a perseverança de todos na busca da felicidade do próximo, pois afinal, esse é o grande segredo para uma vida feliz!

Feliz Natal! Feliz 2015!

Sempre com Deus em sua vida!

Cordial abraço e sucesso... sempre!
Carlos Zaffani
Consultor em Gestão de Empresas


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Espiritualidade nas empresas: o homem em essência

Este é um tema que, ao menos, deveria instigar todos os profissionais!

Tenho certeza de que isso não ocorre, principalmente porque vivemos numa sociedade que incentiva o materialismo, o individualismo, o narcisismo e por aí afora.

Seja como for, continuo acreditando que é possível desenvolver a ESPIRITUALIDADE também dentro das organizações. E foi com esse objetivo que em Novembro/2014 concedi entrevista para o site www.rh.com.br .

Para acessá-la diretamente, basta clicar no link ou se preferir, poderá acompanhá-la na íntegra mais abaixo :

Link:  http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Entrevista/9554/espiritualidade-nas-empresas-o-homem-em-essencia.html

Boa leitura e reflexão!

Carlos Zaffani
Consultor em Gestão de Empresas


Espiritualidade nas empresas: o homem em essência 

Patrícia Bispo
Jornalista responsável pelo conteúdo da comunidade virtual RH.com.br.

O homem - não mais um número que preencha uma folha de pagamento, mas sim um ser que precisa ser compreendido a partir de uma visão holística e que permita ter suas necessidades e sentimentos percebidos e respeitados. É possível que isso ocorra no ambiente corporativo, mesmo diante de uma competitividade que proporciona uma sensação de que cada vez mais as pessoas estão sendo "engolidas" e "capturadas" por exigências que não param de aumentar? Se o ambiente corporativo for saudável e for receptivo à espiritualidade, as pessoas que formam a empresa sentem-se mais receptivas a respeitarem os colegas de trabalho, como também a perceberem que dentro daquele universo em que exercem suas atividades laborais, são vistas como um diferencial, um ser que tem sentimentos e que projeta emoções.

De acordo com Carlos Zaffani, consultor organizacional e especialista em Gestão de Pessoas, a espiritualidade no ambiente corporativo pode ser compreendida como sendo um conjunto de atributos e virtudes especiais - inerentes ou desenvolvidas pelo ser humano - que criam formas não estabelecidas de se relacionar com Deus, as quais acabarão, por consequência, moldando novas condutas, posturas e atitudes diante da vida e também dentro das organizações.


Em entrevista concedida ao RH.com.br, ele afirma: "Acredito que são raras as empresas que valorizam e tratam do assunto com objetividade, mas também tenho a convicção de que muitas organizações - mesmo sem focar ou se basear objetivamente na espiritualidade - têm buscado desenvolver formas diferenciadas de atuação e conduta em todos os âmbitos, tornando-se respeitadas e admiradas por quase todos os agentes do mundo empresarial". Confira essa interessante entrevista na íntegra e tenha uma agradável leitura.


RH.com.br - Em sua opinião, ainda há muitas empresas que não valorizam o assunto espiritualidade organizacional, por acreditarem que esse se confunde com religião?

Carlos Zaffani - Primeiramente, acredito que são raras as empresas que valorizam e tratam do assunto com objetividade, mas também tenho a convicção de que muitas organizações - mesmo sem focar ou se basear objetivamente na espiritualidade - têm buscado desenvolver formas diferenciadas de atuação e conduta em todos os âmbitos, tornando-se respeitadas e admiradas por quase todos os agentes do mundo empresarial. De qualquer forma, continuo com a percepção de que a maioria dos empresários, executivos e responsáveis nas empresas ainda não pensou seriamente no assunto porque acha que "espiritualidade" não deve se misturar com "trabalho" ou até porque não possui formação ou conhecimento objetivo e suficientes sobre o tema.

RH - Qual seria a compreensão sobre espiritualidade que o senhor considera como sendo a mais harmônica para as empresas da atualidade?

Carlos Zaffani - Tal compreensão tem que, necessariamente passar por aquilo que entendo como espiritualidade no campo empresarial, ou seja, o conjunto de atributos e virtudes especiais - inerentes ou desenvolvidas pelo ser humano - que criam formas não estabelecidas de se relacionar com Deus, as quais acabarão, por consequência, moldando novas condutas, posturas e atitudes diante da vida e também dentro das organizações.

RH - Então, a concepção de um profissional espiritualizado é totalmente diferenciada daquele que é religioso, independentemente da crença que abrace?

Carlos Zaffani - Entendo que são coisas distintas. Um profissional espiritualizado pode ou não ser religioso. Ao longo de minha carreira tive o prazer de conhecer - pouquíssimos, é verdade - profissionais com elevado grau de espiritualidade, mas com baixíssima religiosidade. A essência desses profissionais, no entanto, estava centrada numa profunda crença e fé em Deus e numa formação familiar construída sobre valores absolutamente incontestáveis sob a ótica do respeito ao ser humano.

RH - Qual a importância da espiritualidade para as empresas que precisam lidar com a competitividade acirrada?

Carlos Zaffani - Hoje em dia, competitividade acirrada é lugar comum em quase todos os segmentos de negócio. Por isso, entre outros, saber lidar com a concorrência acirrada e muitas vezes predatória, não ceder às propostas do negócio fácil e lucro certo que pode chegar através de políticos e empresários desonestos, tratar com equidade todos os colaboradores - independentemente do nível hierárquico -, enfrentar sem medo as pressões naturais dos altos e baixos que todo empreendimento pode passar, certamente farão parte do cardápio de toda empresa. Mas quanto maior for o grau de espiritualidade presente na sua gestão, acredito firmemente que todos os obstáculos e as pressões serão enfrentados e superados com maior eficácia, serenidade e, acima de tudo, dignidade.

RH - Que características uma empresa espiritualizada carrega em seu DNA?

Carlos Zaffani - Entendo que existem muitas características, mas entre tantas e resumidamente, destacam-se: dedicam respeito total ao ser humano e ao meio ambiente, a ética é premissa e inegociável, são transparentes em todas suas ações, incentivam a confiança e a cooperação nas relações internas e externas, são agentes de transformação na construção de uma sociedade mais justa e fraterna e suas lideranças são servidoras e exemplos de atitudes e comportamentos.

RH - Qual o grande desafio que as empresas enfrentam, quando se demonstram dispostas a abrir as portas para a espiritualidade?

Carlos Zaffani - Em primeiro lugar é preciso ter em mente que não existe um modelo pré-concebido e que possa ser implantado de acordo com um plano estruturado e comum em tantas áreas das empresas. Assim sendo, se a própria missão e os valores não possuírem nenhum aspecto contrário, abrir as portas para que uma filosofia espiritualizada seja permeada em toda a organização irá requerer a conscientização e comprometimento das lideranças e suas posturas, condutas e atitudes deverão refletir, principalmente: amor, compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar e harmonia. A partir daí, serão esses, as principais virtudes a serem trabalhadas em todos os níveis.

RH - Qual o passo inicial a ser dado para que a espiritualidade ganhe raízes no dia a dia dos talentos?

Carlos Zaffani - O exercício efetivo de lideranças servidoras e que as virtudes ressaltadas na pergunta anterior, sejam, de fato, praticadas e percebidas em todos os níveis da empresa.

RH - O impacto da espiritualidade no clima organizacional é sempre evidenciado?

Carlos Zaffani - Como existem poucas referências objetivas sobre o assunto, a resposta é baseada mais na minha percepção do que em experiências concretas. Desse modo, entendo que, se as virtudes que compõem a espiritualidade estiverem permeadas em toda a empresa e em todos os níveis hierárquicos, seguramente o clima organizacional tenderá a refletir - no mínimo - uma diferença básica: a prevalência de um ambiente mais harmonioso, onde todos agem com mais educação, são menos tensos, são mais colaborativos e, principalmente, são mais amigos, participativos e comprometidos.

RH - Investir em espiritualidade requer investimentos expressivos ou isso é uma falsa ilusão?

Carlos Zaffani - Seguramente, o maior investimento não é financeiro, mas sim no esforço coletivo de mudanças de paradigmas que estão impregnados nas posturas e condutas profissionais e que são "herdadas" de um sistema educacional ultrapassado e que ainda leva em consideração modelos de gestão em que se destacam - entre outros - a competição, a busca do lucro, a prevalência do poder, da conquista e do dinheiro, do TER e não do SER. Em essência, a espiritualidade gera a humanização da empresa a partir do momento que cada colaborador estará mais aberto ao amor pelo seu colega de trabalho, pelo questionamento de ideias e não de pessoas, pelo interesse em transformar e contribuir para o entendimento mútuo, no respeito às leis e normas em geral e, especialmente, sem considerar-se vilipendiado em seus direitos ou coagido em seus deveres.


RH - A área de RH sempre deve estar presente e acompanhar o processo de espiritualidade nas empresas?

Carlos Zaffani - Acredito que o Departamento de Recursos Humanos, por estar habituado a lidar com pessoas, tem um papel importante, mas muito mais como fonte para lançamento dessa semente e como parte integrante do processo de mudança do que como gestor e/ou implementador. Seja como for, o RH também poderá ter um papel decisivo em todo o processo, o qual começará pelo desejo sincero dos acionistas ou sócios na edificação e transformação do empreendimento num modelo diferenciado de negócio, uma filosofia existencial da empresa, a qual será baseada em virtudes que irão privilegiar - sempre - o SER em toda sua plenitude.